O artigo propõe pensar as condições de possibilidade que sustentam a emergência do lugar sujeito. Para tanto, reflete sobre as posições enunciativas, sobre os lugares sujeito produzidos pelas diferentes articulações sociais estabelecidas nos modos orais e letrados de produção, acúmulo e transmissão dos saberes, desdobrando a tese freudiana (Freud, 1920/1974), retomada por Lacan (1954-1955/1987), de que é impossível pensar o singular alijado das condições do laço social que o determina.
psicanálise; linguagem; escrita; sujeito; ética psicanalítica