Este trabalho visa discutir os modos de pesquisar com um grupo de deficientes visuais. O artigo relata o trabalho de uma Oficina de Expressão Corporal com jovens deficientes visuais. Nos referimos às pesquisas de Latour, Despret e Stengers para discutir os modos de produção de conhecimento com deficientes visuais. Partimos de uma problematização de um modo de intervir que considera o campo de pesquisa como algo fora de nós. A partir da antropologia simétrica de Latour, concluímos indicando que intervir é produzir realidades inéditas e que o papel do pesquisador é seguir os atores em ação.
Deficientes visuais; corpo; pesquisa; Antropologia Simétrica; Psicologia