O presente artigo pretende colocar em evidência algumas contribuições das práticas de cuidado dos acompanhantes terapêuticos, agentes comunitários de saúde e redutores de danos na construção de uma lógica territorial do cuidado. Essas três experiências vinculam-se de modo estreito aos desafios lançados pelo movimento de Reforma Psiquiátrica e de Reforma Sanitária, presentes nas atuais políticas de Saúde Mental e Atenção Básica. Ao operar a partir dos conceitos de desinstitucionalização e de integralidade, essas práticas guardam um importante grau de transversalidade no contexto das referidas políticas e estão em posição estratégica para a construção de um modelo de cuidado que tenha o território como seu eixo articulador.
acompanhamento terapêutico; atenção básica; saúde mental; território