O texto propõe-se a discutir a concepção política que atravessa os discursos da dança contemporânea, a partir da contextualização e exploração das noções de política e estética presentes principalmente no pensamento de Michel Foucault, Zygmunt Bauman e Jaques Rancière. São também trabalhadas a produção e as reflexões sobre o tema produzidas contemporaneamente no Brasil, em diálogo com as teorias expostas. Destaca-se a importância da resistência presente nas manifestações artísticas como designadora da relação íntima entre uma obra de arte e uma ideia política, possuidora de uma tensão fundamental entre duas formas de propor uma organização para o mundo, a dança e a política.
arte; política; dança