A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é freqüentemente empregada como método complementar no tratamento da lesão coronária residual, após a reperfusão, no infarto agudo do miocárdio (IAM). Pode ser feita tanto na fase aguda como tardiamente. Neste trabalho, são analisados os resultados obtidos em 45/159 (28%) pacientes (p) submetidos a CRM após reperfusão miocárdica, com sucesso. Foram divididos em dois grupos, segundo o método de reperfusão utilizado: I) 27 (60%) reperfundidos com estreptoquinase (STK), sendo intracoronária em 22 (81%) e intravenosa em 5 (18%); II) 18 (40%) reperfundidos através da angioplastia coronária (AC), isolada em 10 (55%) e precedida de STK em 8 (45%). Estes pacientes foram analisados quanto ao momento da cirurgia, à evoluão clínica, reestudos angiográficos, avaliação da função ventricular e óbitos. Os mesmos foram seguidos num período de 2 a 55 meses. Os autores discutem os achados encontrados, assim como a capacidade da CRM de complementar a reperfusão, com sucesso, no IAM.
infarto do miocárdio; revascularização do miocárdio