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Resultados atuais da cirurgia coronária em pacientes de alto risco

Currente results for coronary artery bypass for high risk patients

No período e 4 anos (1984 a 1987), 427 pacientes (313 homens e 114 mulheres, idade média 61,83 anos) foram submetidos a cirurgia coronária de emergência. A indicação para cirurgia foi angina instável, que requeria uso intravenoso de nitroglicerina. Quanto à classe funcional, 369 (86,41%) pacientes estavam em classe IV e 51,95% estavam em grau funcional III ou IV de ventrículo esquerdo, pelo estudo hemodinâmico e 30,44% tinham lesão de tronco. Foram realizadas 2,99 pontes/pacientes. A mortalidade total foi de 7,72% e 17,09% tiveram síndrome de baixo débito; déficit neurológico ocorreu em 2,85% e infarto do miocárdio, em 16,86% dos casos. Durante o mesmo período, 30 pacientes (16 do sexo masculino e 14 do feminino) com idade média de 64,03 anos, com amgina instável e em choque cardiogênico, foram submetidos a revascularização de emergência. Quanto à classe funcional, 86,66% estavam em classe IV, 13,33% em classe III e 56,66% estavam em grau funcional IV de ventrículo esquerdo e 13,33% em grau III; 40% dos pacientes tinham lesão de tronco. O número médio de pontes foi de 2,76 pontes/pacientes. A mortalidade foi de 60%; déficit neurológico ocorreu em 16,66% e 43,33% sofreram infarto do miocárdio. Em conclusão, a mortalidade e a morbidade, para pacientes submetidos a cirurgia de revascularização, permanecem elevadas, principalmente, em pacientes com choque cardiogênico. Portanto, mais estudos futuros são requeridos em relação à proteção miocárdica, para melhores resultados.

miocárdio, revascularização; miocárdio, revascularização


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