Os níveis de catecolamina plasmática foram medidos em 20 crianças (idade média de 6,00 ± 5,86 meses; peso médio 5,3 ± 1,82 kg), durante a correção de defeitos cardíacos congênitos, usando-se a hipotermia de superfície (26ºC), perfusão cardiopulmonar limitada e parada circulatória (15ºC). Adrenalina e noradrenalina plasmática foram dosadas em amostras sangüíneas arteriais seriadas, usando-se a cromatografia. A hipotermia de superfície produziu um significante aumento de ambas as catecolaminas. Durante o resfriamento central, os níveis caíram devido à hemodiluição. Após o período de parada circulatória (23/64 minutos, média de 41,3), ocorreu um aumento das catecolaminas plasmáticas, que persistiu durante o reaquecimento. Após o reaquecimento, as catecolaminas plasmáticas permaneceram elevadas até o final do ato cirúrgico. Nossos resultados mostram que a técnica de hipotermia de superfície, perfusão cardiopulmonar limitada e parada circulatória, sob as nossas condições de anestesia, produziu significante aumento da concentração de adrenalina e noradrenalina plasmática, porém o significado biológico é, ainda, inseguro.
função simpático-adrenal; função simpático-adrenal; hipotermia de superfície; perfusão limitada; parada circulatória