A utilização de indicadores que mostrem a qualidade de vida de um indivíduo data de tempos recentes e, segundo alguns autores, permanece mal definida; porém, dentro de um senso médico, constituem um agregado de representação de incapacidade, desconforto e sofrimento, resultante de uma doença e/ou uma ação médica. Nesta pesquisa avaliaram-se 672 pacientes, divididos em quatro estratos ocupacionais, que foram submetidos a revascularização do miocárdio, por implantação de ponte de safena e/ou artéria mamaria, ou angioplastia transluminal coronária, quanto às condições físicas, psicológicas e sociais apresentadas após o procedimento terapêutico. As entrevistas, em número de duas, foram realizadas antes do procedimento e no quarto mês após o mesmo. Somente 5,06% dos pacientes relataram não estar desfrutando a vida com prazer, apresentando insónia, ansiedade, medo da morte, dificuldades de relacionamento, dor e cansaço.
miocárdio, revascularização; qualidade de vida