De 441 crianças portadoras de cardiopatias congênitas submetidas a intervenções cirúrgicas, 372 (84%) foram extubadas em sala cirúrgica, imediatamente após o procedimento baseado em critérios clínicos, saturação cutânea de O2 e pCO2 no ar expirado. As complicações pós-operatórias não apresentaram correlação com o procedimento, observando-se, inclusive, baixo índice de complicações pulmonares. Concluiu-se que a maioria das crianças, incluindo muitas com lesões complexas e hipertensão pulmonar pre-operatoria, podem ser extubadas precocemente com segurança e diminuição das complicações pulmonares secundárias à ventilação mecânica, bem como redução do período de permanência em UTI, e de hospitalização, stress da criança, dos familiares e os custos hospitalares.
cirurgia cardíaca pediátrica