O objetivo do presente estudo é apresentar um sistema de cardioplegia sangüínea para cirurgia de cardiopatia congênita. Foram analisados, prospectivamente, 71 pacientes com 10.12 kg em média, 34 eram do sexo feminino e a idade média foi de 2,1 anos. Da linha arterial, passando por um trocador de calor, aspiramos para uma seringa de 50 cc sangue a 8ºc, a qual é conectada a outra seringa de 10 cc com uma solução decimal de potássio, através de duas torneirinhas. A mistura da solução decimal (3 ml) com 47 ml de sangue a 8o C origina uma solução de sangue com 15 meq/1 de potássio. Esta solução é infundida na raiz da aorta, de acordo com o peso do paciente (10 cc/kg). Em todos obtivemos parada cardioplégica. O tempo médio de extracorpórea foi de 87,2 minutos e de pinçamento aórtico, de 60,7 minutos. Treze pacientes evoluíram para óbito, 6 por falência miocárdica, 3 por síndrome de baixo débito, 2 com arritmia, 1 com falência renal e 1 com coagulopatia. Os 58 demais pacientes receberam alta hospitalar sem complicações. Em conclusão, este método mostrou ser eficiente na preservação miocárdica e com baixa morbi-mortalidade
Cardioplegia; Cardioplegia; Proteção miocárdica; Miocárdio; Miocárdio