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Proteção farmacológica da medula espinal isquémica

Pharmacological protection of the ischemic spinal cord

Estudou-se a ação protetora da quetamina (30mg/kg, EV) e da clorpromazina (2mg/kg, EV), sobre a medula espinal de ratos Wistar, submetida à isquemia de 30 min, por oclusão da aorta torácica, seguida de reperfusão. Em 70 animais, com peso médio de 380g, divididos em 7 grupos iguais, obtiveram-se os seguintes resultados porcentuais referentes à integral recuperação sensitivo-motora: 1) "Sham-operation": 100%; 2) isquemia-reperfusão: 0%; 3) quetamina, 1 min antes da isquemia: 30%; 4) quetamina, 10 min antes da isquemia: 50%; 5) clorpromazina, 1 min antes da isquemia: 50%; 6) clorpromazina, 1 min antes da reperfusão: 10%; 7) quetamina + clorpromazina, 1 min antes da isquemia: 60%. Tanto a quetamina quanto a clorpromazina protegeram parte dos animais cuja medula espinal fora submetida à isquemia-reperfusão. Contudo, ao se comparar os animais protegidos, as diferenças de resultados só alcançaram significância estatística entre os grupos 6 e 7. O estudo histológico, por microscopia óptica, confirmou a ação protetora de ambos os agentes farmacológicos. A perfusão do espaço subaracnóideo dos animais cuja medula espinal fora submetida à isquemia-reperfusão demonstrou quantidade excessiva dos aminoácidos neuroexcitadores, L-aspartato e L-glutamato.

Medula espinal; Isquemia; Quetamina; Clorpromazina; Medula espinal


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