A persistência do canal arterial ocorre com freqüência em neonatos prematuros, provocando um grave quadro de disfunção cardiopulmonar. O tratamento envolve duas abordagens, sendo uma clínica e outra cirúrgica. A operação para a ligadura do canal arterial é praticada desde 1938. O enfoque clínico preconiza o uso da indometacina, com o intuito de promover a oclusão do canal arterial. O presente trabalho tem por objetivo avaliar os resultados obtidos com o tratamento cirúrgico da persistência do canal arterial, através de toracotomia e ligadura em 14 pacientes, incluindo crianças de baixo peso e neonatos prematuros com quadro clínico instável. A principal indicação cirúrgica, nestes casos, foi a presença de insuficiência respiratória aguda e insuficiência cardíaca. A técnica empregada foi a tripla ligadura do canal arterial. Nos 14 casos não obtivemos nenhum tipo de complicação e sem mortalidade. A presença de uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (U.T.I) no Hospital foi de extremo valor no preparo dos pacientes e na evolução no período de pós-operatório. Este trabalho comprova a eficácia do método cirúrgico empregado, com baixas taxas de morbidade e mortalidade e a importância da U.T.I neonatal no acompanhamento dos pacientes.
Persistência do conduto arterioso; Persistência do conduto arterioso; Prematuros neonatos; Prematuros neonatos; Prematuros neonatos; Prematuros neonatos