Acessibilidade / Reportar erro

Respostas fisiológicas de genótipos de fava (Phaseolus lunatus L.) submetidas ao estresse hídrico cultivadas no Estado do Ceará

Physiological responses of fava genotypes (Phaseolus lunatus L.) submitted to water stress cultivated in the state of Ceará

Resumo

Das espécies do gênero Phaseolus, a fava é a mais tolerante à seca se comparada com os feijões comuns. Apesar da sua importância, ela tem sido pouco estudada, necessitando de pesquisas aplicadas à cultura para maior compreensão dos mecanismos envolvidos na resposta ao déficit hídrico. Este estudo avalia a tolerância de quatro genótipos de fava cultivados no Ceará quanto a sua resistência ao estresse hídrico. O experimento foi realizado em um delineamento inteira­mente casualizado, no esquema fatorial 4 x 3 em que o primeiro fator foi constituído pelos genótipos: ‘Branca’, ‘Mulatinha’, ‘Preta’ e ‘Coquinho Laranja’; o segundo por três regimes hídricos: irrigado, déficit moderado e déficit severo; com cinco repetições. As plantas foram conduzidas em vasos até o estádio fenológico V3 onde foram avaliados os seguintes parâmetros fisiológicos: taxa fotossintética (A), condutância estomática (gs), relação Ci/Ca, Transpiração (E), eficiência no uso da água (EUA), eficiência no uso da água intrínseca (EUA int), eficiência instantânea de carboxi­la­ção (EiC) e taxa de transferência de elétrons (ETR). Sem comprometer seu metabolismo, o genótipo Coquinho Laran­ja foi mais tolerante ao déficit hídrico, evidenciando maior produtividade fotossintética, associadas à alta eficiência no uso da água pelo fechamento dos seus estômatos com redução da transpiração.

Palavras-chave:
Phaseolus lunatus L.; trocas gasosas; tolerância à seca

Sociedade Brasileira de Meteorologia Rua. Do México - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil, +55(83)981340757 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: sbmet@sbmet.org.br