Este texto pretende analisar o caminho percorrido pelos psicólogos comunitários desde a emergência da "crise" da Psicologia Social. Naquele momento, a crítica incidia sobre o psicólogo social experimental empírico-analítico, em contraste com o psicólogo comunitário, atento às metodologias qualitativas. Se o primeiro estava convicto do objeto de sua disciplina, o segundo, sensível aos aspectos sociais, históricos, antropológicos e políticos do contexto, não tem clareza quanto a seu objeto de estudo. Dos pressupostos teóricos e metodológicos imbuídos nestas práticas sugerir-se-á um retorno a questões psicológicas, enriquecidas com os referenciais das ciências sociais, numa tentativa de melhor precisar o "olhar" do psicólogo.
Psicologia Social; comunidade; teoria; metodologia