O estudo relata condutas de adolescentes frente a "erros" e "acertos" quando em interação com a linguagem Logo de programação. Os sujeitos foram cinco adolescentes de catorze a dezessete anos de idade, alunos de séries inicias de 1o Grau de uma instituição estadual de atendimento social de Curitiba. As sessões de programação foram individuais, acompanhadas pelo pesquisador, com dados gravados em disquete e vídeo. As verbalizações dos sujeitos após "erros" e "acertos" foram qualitativamente descritas em níveis sucessivos. As categorias obtidas revelaram um processo de modificação na avaliação das condutas frente aos "erros", passando os sujeitos pau-latinamente de uma perspectiva negativa à incorporação positiva do erro ao processo. As verbalizações frente aos acertos revelaram avaliações positivas dos sujeitos sobre si mesmos e sobre a produção própria.
Adolescentes marginalizados; linguagem Logo; erro construtivista