O objetivo do estudo foi verificar o efeito do sexo, nível sócio-econômico (NSE) e ordem de nascimento em ansiedade traço-estado. Participaram 437 estudantes do 1° e 2° graus, de ambos os sexos, de níveis sócio-econômicos médio-alto e baixo, primogênitos e não-primogênitos. No que se refere à ansiedade estado (AE), observaram-se efeitos principais de sexo e NSE. As mulheres apresentaram escores mais altos que os homens, e também os sujeitos de NSE baixo com relação aos de NSE médio-alto. Houve interação entre NSE e ordem de nascimento. Os estudantes primogênitos de NSE médio-alto evidenciaram menor AE que os primogênitos e não-primogênitos de NSE baixo. Em outra interação, as mulheres primogênitas de NSE baixo apresentaram maior AE que os homens de NSE médio-alto, primogênitos e não-primogênitos, e, também, que as mulheres primogênitas de NSE médio-alto. Nos resultados de ansiedade-traço, as mulheres obtiveram pontuação mais alta que os homens, e também os sujeitos de NSE baixo com relação aos de NSE médio-alto. Não houve interações. Discutem-se os resultados enfatizando-se a importância do sexo, nível sócio-econômico e ordem de nascimento nos níveis de ansiedade traço-estado.
ansiedade; sexo; nível sócio-econômico; ordem de nascimento