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Como a mente se torna social para Barbara Rogoff? A questão da centralidade do sujeito

How the mind comes to be social to Barbara Rogoff? The question of the centrality of the person

Partindo de uma perspectiva sociocultural que fundamenta uma Psicologia Cultural na qual a mente é concebida como social desde o nascimento, este trabalho procura resgatar a autonomia do sujeito inserido na atividade sociocultural. Visando tal objetivo, elabora uma síntese entre a unidade de análise proposta por Barbara Rogoff (que inclui os sujeitos, as relações intersubjetivas e a comunidade/instituição na qual as atividades socioculturais têm lugar) e a perspectiva de Jaan Valsiner acerca da autonomia de um sujeito semiótico. São analisadas as contribuições de Rogoff, particularmente os conceitos de participação guiada e apropriação participatória, e as idéias de Valsiner acerca da separação inclusiva e do ato criativo do sujeito em um tempo irreversível. A síntese proposta delineia um sujeito imerso na atividade sociocultural, mas capaz de pensar sobre ela, mudá-la e aprimorá-la, resgatado, assim, em sua autonomia através da sua característica de sujeito semiótico.

Perspectiva sociocultural; psicologia cultural; atividade sociocultural; autonomia do sujeito


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