Este artigo argumenta ser plausível atribuir à Organização das Nações Unidas a condição de importante lócus de autoridade política das relações internacionais contemporâneas, a despeito de sua flagrante dificuldade em fazer cumprir, por via da violência organizada, parcela significativa de suas determinações - sobretudo, no que toca às questões de segurança coletiva. Para tanto, oferece-se aqui uma nova abordagem da crise institucional desencadeada pela invasão anglo-americana do Iraque, em 2003.
ONU; Autoridade; Segurança Internacional