O objetivo deste artigo é analisar as relações entre a democratização do México e a sua política externa de direitos humanos durante o governo Fox, explorando o impacto da transição democrática na adoção de uma plataforma inédita de política externa que transformou os direitos humanos em um tema central das relações exteriores do país. O argumento defendido é o de que as alterações observadas no comportamento internacional do Estado podem ser explicadas por cálculos endógenos ao próprio governo que com elas buscava ancorar a transição democrática no exterior e sinalizar a credibilidade e seriedade de suas credenciais democráticas.
México; Política Externa; Democratização; Direitos Humanos