Este artigo analisa as relações entre o Brasil e os países em desenvolvimento durante o primeiro governo militar pós-1964. Busca-se explicar o enigma por trás dessa política externa que, apesar do discurso fortemente vinculado à bipolaridade, ao alinhamento com os Estados Unidos e à luta contra o comunismo, apresentou notável incremento de relações com os países do Terceiro Mundo e seus arranjos multilaterais. Sugerimos que a análise de ideias institucionalizadas é fundamental para explicar tal achado.
Política Externa Brasileira; Terceiro Mundo; Regime Militar; Castelo Branco