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SEPSE NEONATAL: MORTALIDADE EM MUNICÍPIO DO SUL DO BRASIL, 2000 A 2013

RESUMO

Objetivo:

Descrever o coeficiente de mortalidade neonatal por sepse e outras causas, além das características maternas, gestacionais, do parto, do recém-nascido e do óbito em Londrina, Paraná.

Métodos:

Estudo transversal e de séries temporais. Foram estudados óbitos neonatais que continham, em qualquer campo da declaração de óbito, registro de sepse neonatal, entre 2000 e 2013. Os anos foram agrupados em biênios e realizou-se cálculo do coeficiente de mortalidade neonatal e por causas específicas, segundo 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Para a análise bivariada, considerou-se p<0,05, com cálculo da razão de prevalência e intervalo de confiança de 95% (IC95%).

Resultados:

Dos 745 óbitos, em 229 (30,7%) registrou-se sepse, com coeficiente de mortalidade neonatal de 7,5 óbitos por mil nascidos vivos (NVs), estando a sepse envolvida em 2,3 óbitos por mil NVs. As causas básicas da mortalidade neonatal foram afecções originadas no período perinatal e malformações congênitas. A sepse associou-se a pré-eclâmpsia, infecção do trato urinário, Apgar no 1º e 5º minutos e ocorrência de óbito tardio. Na análise descritiva de tendência, destacou-se o aumento na proporção de mães com 35 anos ou mais e com oito ou mais anos de estudo. A cobertura de pré-natal foi elevada, porém pouco mais da metade das mães realizou sete ou mais consultas.

Conclusões:

Nos 14 anos estudados, destacam-se o papel do pré-natal como ação preventiva dos agravos maternos e fetais e o aumento da idade e da escolaridade materna associados com a mortalidade neonatal.

Palavras-chave:
Sepse; Mortalidade neonatal; Fatores de risco; Recém-nascido

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