Este ensaio considera o contexto da dinâmica social brasileira como desafio para as relações entre a gestão do sistema de saúde e o trabalho em saúde. Além dos pactos recentemente firmados entre os entes governamentais, reconhece a necessidade imperativa de um pacto ético/político entre gestores e trabalhadores. Nesse pacto, a gestão do sistema deve assumir a perspectiva cotidiana da produção do cuidado e nela reconhecer o protagonismo do ator essencial que são os trabalhadores de saúde. Diante da ausência de um pacto ético-político entre gestores e trabalhadores, apresenta uma proposta para sua construção, como contribuição à consolidação do Sistema Único de Saúde.
Atenção à saúde; Recursos humanos; Gestão de pessoal; Sistema Único de Saúde; Saúde pública