RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar e problematizar os sentidos atribuídos por profissionais e usuários da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Porto Alegre/RS às práticas de acolhimento. A pesquisa está inserida no espectro das pesquisas participativas. Adotaram-se como estratégias metodológicas a observação participante, em três contextos da Raps da cidade de Porto Alegre, o diário de campo, as entrevistas narrativas (com usuários e profissionais) e os grupos de discussão com os profissionais. Inscrito em um regime de alteridade, o acolhimento se transforma em um encontro dialógico, sempre polifásico e marcado por tensões.
PALAVRAS-CHAVE
Acolhimento; Serviços de saúde; Saúde mental; Psicologia social