RESUMO
Por meio da distinção entre o 'campo da Saúde do Trabalhador' e a 'questão da saúde dos trabalhadores', o objetivo deste ensaio é o de problematizar quais são seus sujeitos fundamentais e qual a relação que podem estabelecer. São, assim, apresentadas as limitações e possibilidades postas ao sujeito sanitário, enquanto sujeito ativo na construção da cidadania no âmbito da 'Saúde do Trabalhador', mas ainda confinado no interior do capitalismo e, portanto, do 'campo' que dele faz parte. Já o sujeito revolucionário tem a tarefa histórica de romper com os limites do capitalismo e, dessa forma, enfrentar a 'questão' nas suas raízes, para além das fronteiras de qualquer campo.
PALAVRAS-CHAVE
Direito Sanitário; Comunismo; Política de saúde; Saúde coletiva; Saúde do trabalhador