O presente artigo visou analisar a interação entre mães e crianças durante o atendimento odontológico. Participaram cinco pacientes (idade entre 2 e 7 anos) com seus acompanhantes. Os atendimentos foram filmados e observadores registraram os comportamentos infantis e maternos. Dentre os dados quantitativos, houve maior índice de não colaboração associado ao menor índice de interação materna. A análise qualitativa dos dados, feita pela análise funcional, indicou que as mães podem exercer função de estímulos antecedentes e consequentes para o comportamento infantil no atendimento odontológico e podem exercer função de variável histórica pela modelagem de comportamentos de autocontrole e de seguir regras. Analisando as contingências, é possível prever e controlar o comportamento. Pais podem ser instruídos e treinados para agirem de forma mais adequada durante o atendimento odontológico, em benefício da saúde de seu filho.
Análise funcional; Criança; Odontopediatria; Relações mãe-filho