Resumo
Este estudo tem como objetivo avaliar se a autoeficácia na formação superior pode predizer a satisfação com a experiência acadêmica. Participaram do estudo 372 universitários (66,4% do sexo feminino) de uma instituição de ensino superior paulista, com idade entre 17 e 53 anos (M = 22,84; DP = 6,09). Os instrumentos utilizados foram as Escalas de Autoeficácia na Formação Superior e a Escala de Satisfação com a Experiência Acadêmica. Uma análise de regressão múltipla indicou que o conjunto das facetas da autoeficácia acadêmica explicou grande parte da variância da satisfação acadêmica total (aproximadamente 64%), sendo que a faceta interação social apresentou coeficiente de regressão elevado (β = 0,79; p < 0,001). Esses resultados indicam que a autoeficácia é uma importante preditora da satisfação acadêmica.
Palavras-chave
Adaptação acadêmica; Autoeficácia; Bem-estar; Teoria social cognitiva; Universidades