Este artigo tem como objetivo fazer uma discussão relacionada a dois paradigmas ideológicos na educação dos surdos, a saber, o patológico e o cultural. Para abordar esta questão, aponto a importância de discutir conceitos-termos como deficiente-auditivo, surdo-mudo, e mudo com o intuito de desconstruir as conotações negativas que esses nomes implicam na representação social e na identidade cultural dos indivíduos surdos. Além disso, será mostrado como tais visões estão presentes nos ambientes sociais, especialmente na interação de sala de aula entre professores surdos e alunos ouvintes. Os registros são gerados e analisados através de perspectivas etnográficas em contextos de ensino de Língua Brasileira de Sinais.
educação de surdos; culturas e identidades surdas; língua brasileira de sinais