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Pluriatividade, pobreza rural e serviço doméstico remunerado

Este trabalho se propôs analisar, com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - anos 1992-1999 e 2001 -, a participação da renda do serviço doméstico remunerado entre determinados tipos de famílias rurais pobres que apresentaram taxas de crescimento negativas nos anos 90, demonstrando que, em diversos casos, a renda do serviço doméstico explica melhor a redução da pobreza rural do que as transferências governamentais (aposentadorias e pensões). Para tanto, realizamos uma breve análise da evolução dos diferentes tipos de famílias extensas rurais (e pobres) nos anos 90, além de uma análise comparativa entre as Grandes Regiões do país no tocante às rendas média e per capita dos diferentes tipos de famílias rurais adotando como referência o ano de 2001. Além disso, procuramos mostrar que a redução de famílias pobres agrícolas se deve, neste caso, também ao fato destas estarem se tornando famílias de não-ocupados, residentes no meio rural, e não somente em virtude de êxodos agrícola (substituição de atividades agrícolas por atividades não-agrícolas) e/ou rural-urbano. Para testar estas hipóteses, adotamos como referência a linha de pobreza construída por Takagi et al (2001) - de U$ 1,08 - e a nova tipologia de famílias extensas desenvolvida pelo Projeto Rurbano.

Pluriatividade; Serviço Doméstico Remunerado; Pobreza Rural


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