O artigo analisa a festa carnavalesca e o fenômeno da carnavalização, a partir da reflexão empreendida por Mikhail Bakhtin, enquanto prática cultural e visão de mundo e de vida, componentes valiosos para o estudo de nossa chamada identidade cultural. O autor procura aportar alguns questionamentos acerca do tema, servindo-se sobretudo de dois movimentos provocadores de um intenso debate na nossa vida cultural em dois momentos distintos da recente história brasileira: a Antropofagia do movimento modernista da década de 20 e o Tropicalismo dos anos 60.
festa; carnavalização; multidentidade; cultura; modernidade; antropofagia; tropicalismo