A partir da constatação da crescente veiculação de narrativas biográficas em diferentes mídia e seu sucesso de mercado, avaliam-se os novos lugares de expressão do biográfico, problematizando-se a relação entre mídia e memória na cultura contemporânea. Obituários, homenagens e coberturas televisivas de funerais de artistas e políticos famosos são tomados como narrativas que reconstroem trajetórias de vida, que, com a morte, são ressignificadas, dramatizadas e espetacularizadas para serem postas ao consumo de milhões de telespectadores.
mídia; memória; morte; heróis; cultura brasileira