A idéia de uma escola para filhos de "trabalhadores móveis", tema que vem inquietando os países da América do Norte e da Europa, propõe os dilemas da socialização e da educação dos desenraizados em face de uma instituição enraizada, que é a escola. Para conciliar escola com a situação social de quase transumância dos filhos desses trabalhadores, seria necessário reconhecer as funções educativas e socializadoras do próprio aluno, o aluno como professor da diversidade cultural. No fim das contas, admitir uma pedagogia dos inocentes.
trabalhador móvel; escola; interculturalidade; socialização; educação; identidade social