Este trabalho reconstrói o processo de constituição e ascensão de uma nova classe de produtores intelectuais, a dos cientistas sociais, detentores de uma competência intelectual e técnica exclusiva, e depositários de uma formação acadêmica inovadora. De um lado, são examinadas as distintas iniciativas e os principais dispositivos culturais e institucionais de difusão e implantação da sociologia moderna em alguns países da América Latina, assim como as trajetórias intelectuais de seus principais protagonistas; e, de outro, o contexto intelectual e político mais geral em que ocorreu esse processo, em especial o papel desempenhado por uma série de organismos regionais e internacionais na formação de uma rede intelectual.
Ciências sociais; Institucionalização; Elite intelectual; Trajetórias intelectuais; Organismos internacionais