Neste artigo, discuto o livro de José Miguel Wisnik, Veneno remédio: o futebol e o Brasil, publicado em 2008. Noto como, nele, a discussão do futebol permite retomar impasses já trabalhados pelos modernistas, revivendo algumas de suas angústias fundamentais. Analiso ainda como o livro se põe na linhagem das grandes inquirições sobre o Brasil, rebatendo criticamente o esforço hermenêutico dos nossos ensaístas clássicos.
Pensamento social brasileiro; Futebol; José Miguel Wisnik; Sérgio Buarque de Holanda; Gilberto Freyre; Mário de Andrade