O texto analisa a Pequena história da literatura brasileira, de Ronald de Carvalho, procurando explicitar seu contexto intelectual: de um lado, a tradição da historiografia literária que lhe lega as principais referências e convenções; de outro, a conjuntura crítica de reflexão sobre o sentido que a cultura e a sociedade brasileira estavam tomando, na qual se nutriram a sensibilidade e a imaginação modernistas. Esse recurso metodológico permite discutir como, a partir da defesa da "simplicidade" da linguagem literária - cujo sentido particular também é qualificado neste artigo -, o livrocontribuiu para a rotinização de uma agenda de renovação estética e cultural
Modernismo; Historiografia literária; Renovação estética; Construção nacional; Cultura e sociedade no Brasil