Resumo
O artigo discute as contribuições da Escola de Frankfurt ao debate sobre a cultura no capitalismo. São analisados escritos de Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Herbert Marcuse que, com peculiaridades e nuances, partilham um diagnóstico geral a respeito do funcionamento da cultura no capitalismo tardio. O fio condutor do artigo é examinar como a cultura é investigada por esses autores como uma esfera indispensável à reprodução ampliada das relações capitalistas, na medida em que se instaura como uma instância privilegiada de socialização e subjetivação, especialmente após a Segunda Guerra Mundial.
Cultura; Dominação; Escola de Frankfurt; Teoria crítica; Reprodução social