INTRODUÇÃO: Por acreditarmos que as complicações da hipertensão arterial surgem em decorrência da falta de adaptação do cliente à doença e ao tratamento, neste estudo trabalharemos com o modelo conceitual de enfermagem proposto por Roy e Andrews, conhecido como Modelo de Adaptação, na tentativa de descobrir meios de cuidar destas pessoas, ajudando-as a se manterem adaptadas e integradas. OBJETIVO: Este trabalho objetivou descrever as intervenções de enfermagem coerentes com a situação de crise hipertensiva, com apoio na Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), buscando a interface com o Modelo de Adaptação de Roy. MÉTODO: Trata-se de pesquisa tipo estudo de caso realizada com cliente em crise hipertensiva atendida em um serviço especializado em hipertensão e diabetes em Fortaleza, no período de setembro a novembro de 2003, com dados coletados no serviço e no domicílio da cliente. RESULTADOS: Como apontam os resultados, existem dificuldades adaptativas em todos os modos. Por isto, as intervenções de enfermagem selecionadas da NIC foram implementadas com o apoio da família. CONCLUSÃO: Conclui-se ser viável a abordagem de cliente tendo por base os conceitos do Modelo Adaptativo de Roy e as intervenções de enfermagem da referida classificação.
Hipertensão; Teoria de enfermagem; Modelos de enfermagem; Estresse