A distanásia apresenta-se como uma das fontes geradoras de dilemas éticos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Discute-se o contexto que favorece a prática da distanásia nesse ambiente, com ênfase na utilização excessiva do suporte tecnológico. Tecemos comentários sobre a participação dos familiares e profissionais envolvidos, principalmente médicos e enfermeiros, considerando-se o papel sócio-profissional atribuído a cada um. Pretende-se com as considerações apresentadas, fornecer subsídios para a reflexão do tema, com vistas a uma participação mais ativa dos enfermeiros de UTI nos dilemas éticos relacionados à distanásia.
Cuidados intensivos; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem; Bioética; Ética