OBJETIVO: conhecer as crenças e ações da enfermeira pediatra em relação à autonomia da criança hospitalizada durante a realização de procedimentos terapêuticos. MÉTODOS: estudo de abordagem qualitativa, em que foram realizadas observações e entrevistas com sete enfermeiras de um hospital público de São Paulo. RESULTADOS: foram evidenciados dois temas que revelam as crenças de enfermeira e que fundamentam suas ações em relação à autonomia da criança hospitalizada: acreditando no potencial da criança para exercer a autonomia e considerando a criança incapaz de exercer a autonomia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: tem sido dada pouca oportunidade à criança para desenvolver sua autonomia. Como regra, em situações de conflito, o profissional não permite a participação da criança, permanecendo uma distância entre seu discurso e a prática.
Autonomia pessoal; Enfermagem pediátrica; Criança hospitalizada; Bioética