OBJETIVO: Verificar a amamentação ineficaz como um fator que possibilitaria a gênese da obesidade infantil. MÉTODOS: Foram avaliadas 90 crianças entre dois e cinco anos de idade numa creche de Fortaleza. RESULTADOS: Essa avaliação revelou a seguinte condição nutricional: 57,7% (eutróficas), 14,4% (com sobrepeso), 13,3% (obesas), 11,1% (com baixo peso) e 3,3% (desnutridas). O cenário que envolvia as crianças com sobrepeso ou obesidade foi o seguinte: 60% tiveram um padrão de amamentação ineficaz (< 6 meses e não mamou); 60% viviam em famílias com uma renda mensal de menos de um salário mínimo. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou visualizar o aleitamento materno como uma ação importante no cenário da prevenção da obesidade infantil.
Leite materno; Aleitamento materno; Obesidade; Risco; Criança