Neste relato de experiência evidenciamos algumas estratégias que fizeram da consulta de enfermagem ao binômio mãe-filho um espaço privilegiado para o diálogo com a cultura e os saberes da população assistida. A técnica da coleta de dados foi o registro, durante seis meses, em diários de campo, das impressões verbalizadas pelas mulheres sobre o atendimento recebido. Demos o mesmo tratamento às nossas percepções e impressões. Escolhemos 30 registros de mulheres que freqüentaram o serviço regularmente e, a partir desses depoimentos, fomos introduzindo alterações no modelo de consulta. Pudemos compreender, a partir da experiência, que é fundamental o estabelecimento de uma relação dialógica entre os saberes populares e acadêmicos para o cuidado humanizado e eficiente em saúde.
Enfermagem materno-infantil; Assistência ambulatorial; Educação em saúde