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Uso da escala modificada de Borg na crise asmática

OBJETIVO: Verificar a correlação da melhora do grau de dispnéia pela EMB com a melhora da função pulmonar verificada pelo Pico de Fluxo Expiratório (PFE) e Saturação Periférica de Oxigênio (spO2). MÉTODOS: Estudo analítico e transversal com 124 pacientes em crise asmática atendidos em um Pronto-Atendimento em Pneumologia. Foram avaliados antes e após o tratamento da crise asmática: frequência cardíaca, frequência respiratória, PFE, SpO2 e questionados sobre sua percepção da dispnéia pela EMB. RESULTADOS: Na fase pré-tratamento, valores altos da escala estavam relacionados a valores baixos de PFE, invertendo esta relação no pós-tratamento. Houve também uma fraca correlação entre o PFE, SpO2, e a percepção da dispnéia mensurada pelo paciente através da EMB. CONCLUSÃO: A escala não substitui outros parâmetros clínicos, podendo ser utilizada como uma ferramenta adicional, desde que o paciente seja corretamente informado sobre os valores da escala.

Dispnéia; Asma; Escalas


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