OBJETIVOS: Desvelar o significado da vivência materna no processo de transição de doença-saúde do filho com cardiopatia congênita; identificar os comportamentos apresentados pela mãe durante a vivência e propor um modelo de cuidado transicional à mãe, à luz da teoria de enfermagem de Roy. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio do método de pesquisa-cuidado, com entrevista semi-estruturada de 10 mães que acompanhavam seus filhos no pós-operatório de cirurgia cardíaca em hospital pediátrico. RESULTADOS: Pela análise de conteúdo de Bardin foram apreendidas seis Unidades de Contexto e onze Unidades de Significação que revelaram alterações sofridas pelas mães em sua vida pessoal e familiar durante a vivência materna do processo de transição de saúde-doença do filho. CONCLUSÕES: O enfermeiro, ao conhecer o processo de transição vivenciado pela mãe auxilia a mobilizar os recursos que possui para o enfrentamento e adaptação à nova situação pela aplicação do modelo de cuidado transicional.
Cuidados de enfermagem; Cuidado da criança; Cardiopatias congênitas; Cuidado pós-operatório; Enfermagem pediátrica