OBJETIVO: Verificar as contribuições do Enfermeiro para a possível redução dos índices de rejeição ao transplante de córnea em Sergipe. MÉTODOS: Estudo exploratório, retrospectivo e quantitativo em prontuários de doadores e receptores de córnea de 2003 a 2008 da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Sergipe (CNCDO-SE). RESULTADOS: Foram analisados 350 captações, 309 transplantes, 185 doadores e 39 rejeições. Das córneas captadas pelo enfermeiro, 83,73% foram aproveitadas, 15,44% foram descartadas e 6,50% apresentaram rejeição. Das córneas captadas por outro profissional, 72,72% foram aproveitadas, 27,27% foram descartadas e 13,65% apresentaram rejeição. CONCLUSÃO: As córneas captadas pelo enfermeiro apresentaram menor índice de rejeição e maior aproveitamento. As variáveis ligadas ao receptor e ao doador não influenciaram nas rejeições.
Bancos de olhos; Transplante de córnea; Rejeição de enxerto