OBJETIVO:
Identificar os fatores de risco independentes associados aos óbitos infantis registrados nos sistemas informatizados públicos brasileiros.
MÉTODOS:
Estudo transversal com dados secundários registrados no período de onze anos nos sistemas informatizados públicos. A associação das taxas de mortalidade foi verificada segundo períodos de óbito utilizando-se testes de regressão univariada e multivariada.
RESULTADOS:
A mortalidade infantil apresentou redução de 20,7% no período estudado. A lista de fatores independentes associados aos óbitos infantis indica a necessidade de medidas para intensificar as ações públicas visando o início precoce da assistência pré-natal, no pós-parto, acompanhamento no puerpério, e o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido.
CONCLUSÃO:
Os fatores de risco independentes para o óbito infantil foram: baixo peso ao nascer, duração da gestação inferior a 37 semanas, gravidez múltipla, escolaridade materna inferior a oito anos, boletim de Apgar e menos de sete consultas pré-natais.
Enfermagem materno-infantil; Enfermagem de atenção primária; Mortalidade da criança; Mortalidade infantil; Sistemas de registro de ordens médicas; Fatores de risco