Resumo
Objetivo
Avaliar a confiabilidade e a validade da versão brasileira da Practice Environment Scale entre técnicos e auxiliares de enfermagem.
Métodos
Estudo metodológico, transversal, realizado com 91 profissionais selecionados de maneira aleatória. As seguintes variáveis foram avaliadas: ambiente da prática profissional da enfermagem (por meio da versão brasileira da Practice Environment Scale ), exaustão emocional (por uma subescala do Inventário de Burnout de Maslach), satisfação profissional e clima de segurança (por meio de duas subescalas do Safety Attitudes Questionnaire Short – Form ), percepção da qualidade do cuidado e intenção de deixar o emprego. Para avaliar a confiabilidade das subescalas da Practice Environment Scale e a validade, foram calculados, respectivamente, o coeficiente alfa de Cronbach e o coeficiente de correlação de Spearman entre as subescalas da Practice Environment Scale e as demais variáveis em estudo.
Resultados
O coeficiente alfa de Cronbach variou de 0,70 a 0,88 entre as subescalas da Practice Environment Scale , sendo que todas obtiveram correlação significante com as variáveis exaustão emocional, satisfação profissional, clima de segurança, percepção da qualidade do cuidado e intenção de deixar o emprego.
Conclusão
O instrumento demonstrou evidências de confiabilidade e validade satisfatórias para avaliar o ambiente da prática desses profissionais. A disponibilização de um instrumento validado que mensura o ambiente da prática de um maior contingente de profissionais da enfermagem pode auxiliar os gestores a implementarem e avaliarem estratégias que influenciem a melhoria dos resultados com pacientes, profissionais e instituições.
Ambiente de instituições de saúde; Técnicos de enfermagem; Auxiliares de enfermagem; Estudos de validação; Reprodutibilidade dos testes