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Conflito social e movimento estudantil no Chile

Social conflict and student movements in Chile

O presente artigo busca refletir sobre a forma como o governo chileno de Michelle Bachelet reagiu ao conflito desencadeado pelos estudantes secundaristas a partir de abril de 2006. Além de avaliar as reivindicações estudantis, pretendemos compreender o posicionamento expressado por alguns setores do governo e da sociedade política diante da emergência do conflito social. Propomos uma interpretação da atual experiência chilena e latino-americana a partir daquilo que chamamos de "hipergovernabilidade", quer dizer, um empenho excessivo em manter a governabilidade através da "solução antecipada" das demandas da sociedade. A análise das mobilizações estudantis respalda nosso argumento a respeito do temor que existe diante do conflito social, e da desmedida preocupação do Estado com a paz e a coesão social.

conflito social; governabilidade; participação democrática; movimento estudantil


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