Uma cultura de resistência no semi-árido, expressa por mentalidades e valores, incide contra o potencial econômico da caprinovinocultura, vista de maneira inferiorizada em relação à pecuária bovina, atrelada historicamente a prestígio e status social. O artigo procura lançar luz sobre aspectos que possibilitem tornar mais claras as raízes do aparato cognitivo que sustenta essa visão, recorrendo-se para isso à produção de autores relevantes que tratam do tema do deslocamento colonizador e da pecuária nos sertões. Em última análise, busca elementos da influência do processo histórico de organização econômica e social desse espaço sobre o presente.
pecuária; caprinovinocultura; semi-árido; prestígio; status social