Os estudos do turismo destacam a busca pela novidade e o exótico, enfatizando o papel da classe social na determinação de sensibilidades estéticas. Este artigo problematiza tal postura por meio do exame empírico dos sentimentos e práticas levados a cabo por turistas no mediterrâneo espanhol. Sugere-se que, para compreender mudanças culturais e ambientais no turismo daquela região, é preciso focar na relação entre sensibilidades estéticas, sentidos de pertencimento e redes sociais. Conclui postulando que estudos do turismo devem levar a história mais fortemente em conta para compreender pontos de inflexão críticos e dependências de trajetória a influenciar transformações da paisagem.
turismo de massa; pertencimento; memória; paisagem; Mediterrâneo