O filme Tudo azul (1951), dirigido por Moacyr Fenelon, foi um dos momentos do projeto de um cinema nacional-popular, apoiado por realizadores de esquerda, na tentativa de articular crítica social e diversão. Ao narrar a angústia do "pequeno funcionário" Ananias, compositor inédito e pai de vários filhos que trabalha em uma companhia de seguros mas sonha em ser compositor famoso, Tudo azul representa uma tentativa em conciliar elementos da chanchada carnavalesca e do melodrama com a perspectiva realista.
história e cinema: Brasil; cinema e música popular