Este artigo aborda o projeto de desenvolvimento cinematográfico conhecido como Nuevo Cine Latinoamericano a partir de uma análise do conceito de "novidade". Ele está centrado nas razões que levaram alguns cineastas, no final dos anos 1960, a considerar que seus filmes eram "novos". Analisa assim suas particularidades em relação aos novos cinemas europeus, com foco no viés revolucionário que adquire o termo "novo" na América Latina. Por fim, o conceito é estudado utilizando como fonte as declarações e os debates públicos dos festivais do Sodre, em Montevidéu (1958), Sestri Levante (1962 e 1963) e Viña del Mar (1967).
novidade; cinemas novos; cinema independente; política dos autores; revolução